Fora da língua natal ninguém respira amplamente - tudo o que existe vive da existência do verbo.
Anne Noailles
A língua portuguesa é imensamente rica, sendo assim, os métodos utilizados para ensina-la devem ser de equivalente valor. O português deve ser valorizado inicialmente por cada um de seus falantes, começando por não desprezar as variações existentes dentro dessa língua em diferentes culturas.
Ninguém comete erros ao falar sua própria língua materna, assim como ninguém comete erros ao andar ou respirar. Só se erra naquilo que é aprendido, naquilo que constitui um saber secundário, obtido por meio de treinamento, prática e memorização: Errsa-se ao tocar piano, era-se ao dar um comando ao computador, erra-se ao falar-escrever uma língua estrangeira. Desta forma podemos afirmar que o homem é um "ilha" cercada de linguagem por todos os lados.
Segundo Bagno (1999), uma vez que a língua está em tudo o professor de português é professor de TUDO (alguém já disse que talvez por isso que o professor de português devesse receber um salário igual à soma dos salários de todos os professores!), ensinar bem é ensinar para o bem. Ensinar para o bem significa respeitar o conhecimento intuitivo do aluno, valorizar o que ele já sabe do mundo, da vida, reconhecer a língua que ele fala a sua própria identidade como ser humano; Ensinar para o bem é acrescentar e não suprir é elevar e não rebaixar a auto-estima do indivíduo.
A linguagem que utilizamos não transmite apenas nossas idéias. Transmite também um conjunto de informações sobre nos mesmos. Certas palavras e construções que empregamos acabam “denunciando” quem somos socialmente: Por exemplo, em que região do país nascemos, qual o nosso nível social, escolar, nossa formação e, às vezes, até nossos valores, circulo de amizades.
Assim, a língua é um poderoso instrumento de ação social. Ela pode tanto facilitar quanto dificultar o nosso relacionamento com as pessoas e com a sociedade em geral.
O ensino da língua culta, na escola não tem a finalidade de condenar ou eliminar a língua que falamos em nossa família ou em nossa comunidade. Ao contrario, o domínio da língua culta, somado ao domínio de outras variedades lingüísticas, torna-nos mais preparados para nos comunicarmos. Saber usar bem a língua equivale, a saber, empregá-la de modo adequado as mais diferentes situações sociais de que praticamos.
Assim, a língua é um poderoso instrumento de ação social. Ela pode tanto facilitar quanto dificultar o nosso relacionamento com as pessoas e com a sociedade em geral.
O ensino da língua culta, na escola não tem a finalidade de condenar ou eliminar a língua que falamos em nossa família ou em nossa comunidade. Ao contrario, o domínio da língua culta, somado ao domínio de outras variedades lingüísticas, torna-nos mais preparados para nos comunicarmos. Saber usar bem a língua equivale, a saber, empregá-la de modo adequado as mais diferentes situações sociais de que praticamos.
Nessa ótica, gostaríamos de apresentar uma estrofe do poema de Carlos Drummond:
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir La fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortado,
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir La fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortado,
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Nesta estrofe Drummond deixa transparente a mudança lingüística de região, de classe social e individual. A língua, enquanto fato social é um fenômeno ao mesmo tempo dinâmico e conservador. É conservador porque necessita manter certo grau de uniformidade para permitir a comunicação em uma dada comunidade lingüística; é dinâmico porque se modifica com o tempo, estando também sujeito às influências regionais, sociais e estilísticas responsáveis pelos processos de variação lingüística.Certa tradição cultural nega a existência de determinadas variedades lingüísticas dentro do país, o que acaba por rejeitar algumas manifestações lingüísticas por considerá-las deficiências do usuário. Nesse sentido, vários mitos são construídos, a partir do preconceito lingüístico.
O Parecer 853/71 da Lei 5692/71, emitido pelo C.F.E., determina como objetivos do ensino da Língua Portuguesa:
Autoras :
Dafne Mendes, Deisiane Alecrim, Glaucivone Barreto, Solange Porto, Nelcimare Duarte,Zulene Buique.
Concordo quando afirmam que no uso da língua materna, por seu falante, não é possível apontarmos erros. Pois a mesma se constitui uma faculdade natural do indivíduo.("assim como andar ou respirar").
ResponderExcluirE que dessa forma, deve-se respeitar as possíveis variações da língua.
Parabéns pelo texto.... pois ficou bem claro o ponto de vista do grupo.
Penso que o caminho realmente é esse, quando citam que é preciso um maior empenho por parte da família, escola, comunidade e governo, para além de termos escolas de qualidade termos um ensino de qualidade.
ResponderExcluirÉ uma maneira que devem ser aplicada na escola,para melhor o ensino da língua portuguesa,é respeitando o ensino da língua materna, e com a participação da escola, comunidade,e principalmente com colaboração da família.
ResponderExcluirsim a língua materna é a maior identidade de um grupo de indivíduos, podendo ser ele culto ou não.porem temos que respeitar as normas técnicas na escrita pois essa sim é padrão.vocês foram felizes na apresentação,muito bom.valeu.d+
ResponderExcluirDevemos respeitar as normas tecnicas da escrita, mais nunca esquecer que a língua materna é a maior identidade de um determinado grupo de pessoas não importando se esta é culta ou não.
ResponderExcluirFicou muito interessante o texto de vocês fizeram uma boa abordagem do assunto. Parabéns ao grupo!!!
Gostei do texto e concordo com vocês quando dizem que o professor presisa ensinar os alunos a respeitarem!!!!!!!! parabéns otimo texto
ResponderExcluirRealmente comcordo com vocês quando fala que temos de ter a colaboração dos pais, professor, governantes,é preciso treinar as quatro habilidades indispensáveis; ouvir,falar,escrever e ler, treinar dentro da sala de aula para melhor o encino da língua portuguesa com os alunos e em casa com seus pais.
ResponderExcluiro gupo está de parabéns.
Ficou muito bom o texto.
ResponderExcluirNão podem desprezar a língua materna, pois ela é a identidade de cada individue.
Podem melhorar sem desprezar a língua materna, ensinando de formas diferentes, sem repreender a ninguém.
o texto ficou ótimo, pois não precisamos apenas de escolas de qualidade,mas de ensino com qualidade.
ResponderExcluirQuando citam que é preciso em maior empenho para o caminho certo, e por ai tem tem que ter mais apoio por parte da família,da escola, do governo e da comunidade.
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho, pois deixaram bemclaro seus conceitos.
È isso mesmo quando dizim que é necesario empenho por parte da familía, escola,precisa também da comunidade e governo pra termos escola e ensino de qualidade.
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